domingo, 22 de julho de 2012

A construção de um Teatro Municipal está entre as prioridades dos candidatos



Na série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura gonçalense, realizada na última semana pelo jornal O São Gonçalo, observei que, ao serem indagados sobre outras prioridades, além da principal, os prefeitáveis destacaram também a construção de um teatro municipal.

Foi muito bom saber que os candidatos estão preocupados em investir na área cultural e, principalmente, em construir um espaço exclusivo para as artes cênicas.

É inadmissível que São Gonçalo, uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes, não tenha um teatro municipal, enquanto que, outras minúsculas por ai já tem o seu.

É importante ressaltar que quem não investe em cultura, está contribuindo significativamente para a promoção da ignorância. Investir em cultura é investir na evolução da sociedade!

Vale lembrar que o Território Gonçalense vem batendo há muito tempo nesta tecla sobre a importância de se investir em cultura, com destaque justamente para a construção de um teatro.

E agora confira, abaixo, os candidatos citando a construção do teatro municipal em meio a outras prioridades de suas futuras administrações.

Candidatos por ordem alfabética:

Adolfo Konder (PDT):

“Temos que continuar as intervenções que conseguimos em parceira com o governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como já fizemos no Jardim Catarina e também no Salgueiro. Tem regiões que precisam de atenção como Ipuca e Fazenda dos Mineiros que queremos ampliar essa parceira. Isso também tem que ser revertido na mobilidade urbana, onde quero implantar um corredor expresso que ligará o Sacramento até o Gradim, onde haverá integração com o Metrô da Linha 3. Na cultura, temos que procurar espaços para a construção de um Teatro Municipal, porque não é um investimento caro, com parceria com empresas e o governo federal que deixe um legado de cultura para os nossos jovens.

Alice Tamborindeguy (PP):

“A regularização das vans, a criação do bilhete único municipal, a criação de um teatro municipal e de uma vila olímpica. Na área de educação, vamos aumentar o piso salarial dos professores, criar oficinas de dança, teatro, esportes, cursos de idiomas, como aulas extracurriculares, em todas as escolas. Fazer uma parceria com a Uerj para a ampliação dos cursos nessa universidade e dar a oportunidade aos professores da rede pública de fazerem pós-graduação na Uerj. Criar creches em toda a cidade, pois, atualmente, essa é uma área muito deficitária de São Gonçalo. Faremos, em parceria com o Governo Federal e a Cedae, um projeto de implantação e complementação da rede de água potável e saneamento básico no município. Na saúde, queremos contratar médicos especializados, como ginecologistas, dermatologistas, cardiologistas, entre outros, para melhorar o atendimento nos postos de saúde e hospitais. Criaremos um centro de atendimento a dependentes químicos, bem como, um centro de atendimento especial para idosos, deficientes físicos e mentais. Fazer a ampliação do Hospital Luiz Palmier e informatizar o sistema de distribuição de remédios de todos os postos de saúde para ter um controle da entrada e saída desses medicamentos.”

Dayse Oliveira (PSTU):

Ela não disse exatamente teatro municipal, mas falou em teatros públicos, portanto, subentende-se sob a administração da Prefeitura.

“Devemos investir na valorização do profissional nos setores em geral. Principalmente na educação, saúde e cultura. Temos que construir teatros públicos. Fazer o oposto do que tem sido feito. Não é prioridade da prefeitura investir nos profissionais. O dinheiro está sendo usado sim na remontagem de praças e recapeamento de ruas. Hoje, nós temos passagens de ônibus que são caras para a população de São Gonçalo. Nós, dentro do governo, temos que rever essa questão e nós queremos reverter esse quadro.”

Josemar Carvalho (PSOL)

“Temos que valorizar os profissionais de educação e aumentar o salário dos professores, bem como, ampliar a rede escolar. Na área de saúde, iremos investir na expansão dos postos. No setor de transportes, temos um projeto para adequação dos micro-ônibus. Muitos deles, não apresentam gratuidade para idosos, estudantes e deficientes físicos, além de desempregar o cobrador e ser contra as normas internacionais de segurança.
Na cultura, nós planejamos criar um teatro municipal e o Instituto de Pesquisa de São Gonçalo. Vamos lutar também pela construção da Linha 3 do Metrô e o terminal das barcas na nossa cidade. O governo do estado está investindo muito na cidade mas existe uma dívida por conta do metrô. Até onde eu sei, o 3 vem antes do 4, mas as obras da Linha 4 no Rio já começaram e a nossa não. Então isso precisa ser revisto.”

Graça Matos (PMDB)

Na entrevista ao jornal O São Gonçalo, a candidata não citou a construção do teatro municipal entre as suas outras prioridades, mas em seu programa de governo ela destaca a construção do espaço num complexo cultural. Confira abaixo:
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Mauro Sérgio (PHS)

O candidato não comentou sobre a construção do teatro municipal em sua entrevista. Em seu programa de governo, embora se comprometa em dar bastante atenção à área cultural, não há nenhuma menção da construção do espaço, na cidade.

Neilton Mulim (PR)

“Além de todos esses fatores que já explicitei, a formação de nossos profissionais também precisa ser priorizada. O momento hoje é delicado. Temos que pensar São Gonçalo com grandeza, se não teremos mais bolsões de pobreza no município. Temos uma cidade grande, importante, mas que não tem uma rodoviária, que não tem um teatro municipal. Eu quero humanizar esse processo político e administrativo.


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